Cabeceiras de Basto é uma vila que fica entre as serranias de Cabreira e Marão, num extenso vale na margem do rio Tâmega. Este é um dos mais antigos e históricos concelhos do Minho. Esta vila pertence às Terras de Basto e apresenta um vasto território paisagístico e arquitetónico característico das marcas de um povo.

Atualmente abrange uma área territorial de 239  por onde se espalham 8 freguesias e 4 uniões de freguesias. Tem ainda cerca de 16.710 habitantes segundo os censos 2011.

Com os vários achados arqueológicos é possível afirmar que Cabeceiras de Basto remonta a um período antes de Cristo, nomeadamente a épocas pré-românticas devido à existência de vestígios castrenses e construções dolménicas. Os objetos de cerâmica e inscrições achadas, as estátuas de guerreiros e as moedas de prata e bronze com as efígies de Augusto, Galliano e Constantino comprovam que em tempo esta vila foi povoada por Romanos.

A própria etimologia de Cabeceiras de Basto, leva-nos a crer que o primeiro povo a dar nome à região foram os Bastos, oriundos da Andaluzia. No entanto, durante o século XII e XVI é praticamente inexistente a documentação escrita sobre Cabeceiras de Basto. Só então em 1514 é que Cabeceiras vê criado o concelho por Foral de D. Manuel I. Esta vila foi também um importante marco na peregrinação por onde passaram a Santa Senhorinha de Basto, D. Pedro, D. Inês de Castro, D. Nuno Álvares Pereira, que aqui casou em 1376.

Esta vila possui ainda uma série de monumentos, alguns dos quais de interesse nacional (Mosteiro de S. Miguel de Refojos e a Ponte de Cavez) e casas solarengas datadas, a maioria delas, dos séculos XVII, XVIII e XIX.